O início do ano na maioria do Brasil, é marcado por uma estação conhecida como verão. Durante essa estação, ocorre um aumento da temperatura e da umidade do ar, propiciando a formação de nuvens carregadas e ocorrência de chuvas intensas em algumas regiões. Além disso, durante o verão, a zona de convergência intertropical, sendo uma área de encontro dos ventos alísios, se desloca em direção ao hemisfério sul.

Essa zona de convergência intertropical é responsável pela formação de um sistema de alta pressão que atrai os ventos úmidos do oceano, gerando instabilidades e contribuindo para a ocorrência de chuvas em diversas regiões do país. Chuvas de 600 milímetros no Brasil, como as que ocorreram no litoral de São Paulo, não são incomuns, principalmente em períodos de intensa precipitação. Todavia de forma concentrada foi inédito no Brasil. Esses volumes de chuva tendem ocorrer em um período curto, como um ou dois dias, ou se estender por um período maior, como uma semana ou mais.

As chuvas intensas podem trazer benefícios, como o abastecimento dos reservatórios de água e o aumento da umidade do solo, favorecendo o desenvolvimento da vegetação e da agricultura. No entanto, chuvas muito intensas também podem causar inundações, deslizamentos de terra e outros problemas, especialmente em áreas urbanas onde há pouca permeabilidade do solo e falta de infraestrutura para lidar com o excesso de água. Infelizmente muitas pessoas morrem nestes períodos, porém dizer que as pessoas não deveriam estar morando nestes locais é, além de hipocrisia, é desumano. Lógico que de fato não deveriam morar em encostas ou locais que inundam, mas a maioria só está ali, pois não tem como estar em outro lugar, faltam-lhes condições de moradia, o que inclusive o direito a habitação está garantido na constituição federal!  

Por isso, é importante que as autoridades locais e a população estejam preparadas para lidar com as chuvas intensas, com medidas de prevenção e planejamento adequados, para minimizar os impactos negativos e aproveitar os benefícios trazidos pela água da chuva.

Existem diferenças entre os fenômenos climáticos meteorológicos, tornado, tempestade e tufão são fenômenos meteorológicos relacionados a diferentes tipos de ventos e chuvas intensas, mas se diferenciam em alguns aspectos. Um tornado é um fenômeno localizado que se forma a partir de um sistema de tempestade, caracterizado por ventos rotativos intensos que giram em torno de um centro de baixa pressão.

Os tornados são mais comuns em regiões de clima temperado, como nos Estados Unidos, com curta duração e raio de alcance relativamente pequeno. Eles podem causar grandes estragos e são perigosos para a população local. Já uma tempestade é um fenômeno meteorológico que ocorre quando há um grande acúmulo de energia térmica na atmosfera, gerando instabilidades e chuvas intensas. As tempestades podem ocorrer em qualquer lugar do mundo, e podem ser acompanhadas por raios, trovões e ventos fortes. Elas podem causar inundações, deslizamentos de terra e outros danos, dependendo da sua intensidade.

Por fim, um tufão é um ciclone tropical que ocorre principalmente na região do Oceano Pacífico, com ventos que podem atingir velocidades superiores a 200 km/h. Os tufões são semelhantes aos furacões, mas recebem esse nome na região da Ásia. Eles podem causar grandes prejuízos materiais e perdas humanas, especialmente em áreas costeiras.

Vale lembrar que o clima é influenciado por diversos fatores e varia bastante de região para região. Por isso, em algumas partes do Brasil, os meses iniciais podem ser mais chuvosos, porém o resto no ano o clima não é chuvoso, dessa forma as políticas preventivas devem ser feitas nestes períodos secos!

O Clima está mudando, e a menos que você acredite também em "Terra plana", não há como negar! 

Sua ajuda é muito importante para o Litoral de São Paulo, caso queira ajudar cliquei no Link - Clique aqui