Foram apreendidos cerca de 200kg de linguiça, frango, carnes e recortes de bovino e suíno que não ofereciam quaisquer condições de consumo.
Os fiscais da Vigilância Sanitária tiveram trabalho ao fiscalizar um açougue nesta quinta-feira (24) em Patos de Minas. Eles encontraram dezenas de quilos de carnes com validades vencidas. Muitas estavam até perdidas. O funcionamento do estabelecimento, situado na esquina da Rua Prefeito Camundinho com a Ouro Preto, foi interrompido até a regularização. As carnes colocavam em risco a vida das pessoas.

A veterinária da Vigilância Sanitária, Eliane Souza, falou sobre os problemas. Ela contou que foi feita uma inspeção no ano passado quando os proprietários receberam algumas orientações. No mês passado, eles voltaram ao estabelecimento e novamente alertaram o responsável, dando 24 horas para descartar toda a carne perdida e sem validade que existia no local.

Nesta quinta, eles voltaram para a reinspeção e notaram que nada havia sido realizado. Diante do descumprimento, eles resolveram recolher toda a carne que estava sem condições. Foram apreendidos mais de 400kg de linguiça, frango, carnes e recortes de bovino e suíno que não ofereciam quaisquer condições de serem consumidas.

Ela explicou que muitas estavam descongeladas quando deveriam estar congeladas e outras estavam até esverdeadas. O mau cheiro podia ser sentido de longe. Segundo a veterinária, a ingestão das carnes poderia colocar em sérios riscos a saúde das pessoas. “O consumo de uma carne nesse estado pode levar à morte”, ressaltou.

As carnes foram colocadas em diversos sacos plásticos que foram lacrados para depois serem descartadas no aterro sanitário. Além das irregularidades, ela falou que faltava o alvará de licença que estava vencido há mais de um ano. Outra questão é com relação à higiene. Ela disse que já havia orientado o responsável a proceder a utilização de uniformes e toucas.

Elaine alertou outros estabelecimentos que comercializam carne na cidade e orientou os responsáveis a adotarem as medidas recomendadas. Ela contou que vai continuar a fiscalização e pediu para fazerem a regularização. No caso deste açougue, além de ter o funcionamento interrompido, ele vai responder um processo administrativo.

Autor: Farley Rocha