Já há lugares em que a água deu lugar ao barro.
O principal cartão postal de Patos de Minas está ameaçado. Um assoreamento gigantesco põe em risco a Lagoa Grande. Em alguns pontos, os peixes já estão nadando em meio ao barro. Em outros nem isso é possível, já que não há mais água. Outro fator que chama a atenção é a sujeira do lugar. No fundo da Lagoa é possível encontrar de tudo.

Pessoas que frequentam a Orla da Lagoa Grande todos os dias, como o presidente do CONSEP, Fernando Diniz, é que chamaram a atenção do Patos Hoje para o grave problema. No caso dele, a maior preocupação era com o lixo que tomava conta do lugar na manhã desse domingo (12). Sacolas plásticas, cascas de coco e latas de cerveja manchavam a paisagem.

A sujeira dentro da Lagoa também chama a atenção. É possível encontrar de tudo. Latas de cerveja são muitas, assim como os pneus de diferentes tamanhos. Bancos de cimentos arrancados das praças também foram parar dentro d’água, assim como uma lixeira com suporte e tudo. E não é só isso não.

Mas o que chama a atenção e preocupa é o assoreamento que cresce a cada dia em um dos lados da Lagoa Grande, nas imediações do cruzamento da avenida Piauí com a rua Barão do Rio Branco. Já há lugares em que a água deu lugar ao barro. Outros estão cobertos apenas por uma fina lâmina d’água.

Por menores que sejam os peixes, a sobrevivência em determinados pontos está ameaçada. Em meio ao barro a sujeira fica ainda mais evidente. O pneu que antes estava escondido pela água, agora já está metade para fora. Os frequentadores da Orla da Lagoa Grande querem que a Prefeitura dê mais atenção para o principal cartão postal de Patos de Minas.

O presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – CODEMA – Ivanildo Zica, informou que vai levar o caso para a discussão do órgão e informou que irá notificar a Prefeitura para adotar as providências necessárias para resolver o problema.

Autor: Maurício Rocha