Agência central da Caixa Econômica Federal em Patos de Minas.
O Sindicato dos Bancários de Patos de Minas ainda tenta mobilizar a categoria para aderir à paralisação nacional que teve início nesta terça-feira (18) em todo o país. Hoje pela manhã diretores do Sindicato fizeram uma pequena movimentação nas portas das agências. Novas assembleias serão realizadas ao longo da semana para decidir os rumos da paralisação.

Os bancários reivindicam aumento de 10,25% nos salários, uma participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas "abusivas", melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.

A proposta da Federação Nacional dos Bancos é bem inferior a pedida pelos bancários, ficando em torno de 6%. Este é o décimo ano seguido que os bancários fazem greve nesta época do ano, quando é realizada a negociação dos reajustes. As paralisações costumam durar cerca de duas ou três semanas.

Na região, a cidade de Paracatu foi a primeira a ter uma agência bancária em greve. Em Patos de Minas, a decisão deverá ficar para os próximos dias. Se levar em conta os anos anteriores, os bancários da cidade deverão seguir a orientação e aderir a paralisação.

Autor: Maurício Rocha