A estimativa foi de que cerca de trezentas pessoas compareceram à manifestação que, como da outra vez, não teve qualquer incidente. Os manifestantes se reuniram na Praça do Coreto e, por volta das 18h00, saíram pela Avenida Getúlio Vargas carregando seus cartazes e insatisfações. A todo momento, eles chamavam os moradores para acompanharem a manifestação.
Das janelas, muitos apoiaram. Os manifestantes, a maioria de jovens e estudantes, pediram o passe livre no transporte público municipal. E se mostraram indignados com o impasse na construção do Campus da UFU e da UPA Porte III. Eles também cobraram ações do poder executivo. Questões de maior abrangência como a PEC 37, educação, segurança e saúde também foram reivindicadas. O Hino Nacional foi cantado mais de duas vezes.
O manifesto passou pela Rua Farnese Maciel e atingiu a principal rua da cidade. Uma enorme fila de carros se formou e houve engarrafamento na Major Gote, onde os manifestantes se sentaram e fizeram suas manifestações. Depois, eles seguiram para a porta da Câmara Municipal, onde pararam mais uma vez.
Dois artistas da cidade apresentaram uma intervenção para que as pessoas reflitam sobre os problemas vivenciados pelo país. A apresentação terminou com um show de pirofagia. O momento mais tenso foi quando alguns convidaram de forma mais hostil os vereadores. O que acabou não tendo sucesso, muito porque o expediente já havido terminado.
Após os gritos de ordem, os manifestantes colaram os cartazes em um outdoor que existe em frente à agência Central dos Correios e voltaram para a Praça do Coreto, onde os organizadores prometeram mais música e manifestação. Apesar de não ter tido o mesmo público da manifestação anterior, eles avaliaram positivamente o movimento.
Para a Polícia Militar, a manifestação foi até mais positiva. Isso porque não houve qualquer incidente. O comandante do 15º Batalhão, Ten Cel Roberto Campos, parabenizou os organizadores e ressaltou que o protesto serviu de exemplo para todo o país.
Autor: Farley Rocha
