O período da Piracema, que começou ontem e que vai até o dia 28 de fevereiro de 2016, estabelece regras e limita a atuação de pescadores em córregos, rios, lagoas e represas de Minas Gerais. Entretanto, em alguns casos, a pescaria fica totalmente proibida, como nos casos do rio da Prata, Abaeté e do Rio Paranaíba.
Apesar de estar totalmente poluído por milhões de litros de esgoto que são despejados diariamente em suas águas, o Rio Paranaíba ainda é frequentado por muitos pescadores. Os peixes tem cheiro forte de querosene e apesar disso servem de alimento para muita gente. Outros utilizam o rio apenas para lazer.
Com o início da Piracema, no entanto, os pescadores vão ter que deixar esta prática por um bom período. O Instituto Estadual de Floresta – IEF – publicou uma portaria específica estabelecendo normas para período da Piracema nas bacias do Rio Grande e Rio Paranaíba. Nesse último, a pesca está totalmente proibida no trecho que vai da nascente até o município de Lagamar.
A portaria publicada pelo IEF também proíbe a pesca no Rio da Prata e no Rio Abaeté. A Polícia Militar de Meio Ambiente está reforçando a fiscalização em toda a região para fazer com que as restrições estabelecidas pela Piracema sejam cumpridas. Isso ocorre para proteger os peixes que estão em fase de reprodução e ficam mais vulneráveis à ação do homem.
No último domingo (01), um homem de 47 anos foi preso em flagrante por pesca ilegal no Rio da Prata. Cerca de 10 quilos de peixes e materiais de pesca foram apreendidos. Outros três pescadores conseguiram fugir, mas foram identificados e também responderão pela prática de crime ambiental.
Autor: Maurício Rocha
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