Os diretores da empresa estiveram na cidade nesta quinta-feira (20) para fechar a negociação e anunciar o funcionamento da 5ª unidade da Predilecta no Brasil, 1ª em Minas Gerais. Antônio Carlos Tadiotti, sócio-proprietário da empresa, contou que serão gastos R$20 milhões para fazer a instalação da fábrica. “Novos equipamentos já foram adquiridos e o conserto de outros deve ser realizado”, informou.
Segundo ele, de imediato, serão gerados cerca de 350 empregos diretos e 3150 indiretos, podendo dobrar esses números em dois anos. Desses funcionários, ele contou que a empresa vai privilegiar aqueles que já trabalharam na antiga indústria. No início, a indústria vai fazer o processamento apenas de tomate.
Depois, ela deve funcionar também com milho e ervilha. Segundo os diretores, a estimativa de faturamento para 2013 em Patos de Minas é de R$60 milhões. No total, das 4 unidades já existentes, a indústria da Predilecta, que negociou a instalação da nova unidade sem empréstimo bancário, faturou mais de 568 milhões neste ano.
Quando questionado a respeito dos valores que envolveram a negociação do imóvel com a Unilever, antiga proprietária, o empresário preferiu não informar. O bem possui uma área de 22 mil m² e estava desativada totalmente desde 2007. A estrutura é gigantesca, possuindo diversas áreas construídas, jardins, estação de tratamento de efluentes e até restaurante para os empregados.
Os principais motivos para a instalação da empresa na cidade, segundo o empresário, foram os incentivos fiscais adquiridos com a intervenção do secretário de agricultura junto ao governo do estado e também dos produtores rurais da região que já se prontificaram a plantar tomate. “Já existe um contrato entre a empresa e os produtores para fornecerem tomate. O primeiro passo foi saber se havia essa produção”, informou.
A prefeita Béia Savassi ressaltou a importância que o investimento tem para a cidade. “Estamos deixando a cidade no rumo do progresso e haveremos de estar constantemente buscando o sucesso”, informou. Para fechar, ela informou ainda que empresas de embalagens também devem vir para a cidade. “Eles disseram que não compensa comprarem isso de outros estados”, concluiu.
Autor: Farley Rocha
