Quem passou pelo centro de Patos de Minas na manhã desta segunda-feira (04) sentiu falta dos profissionais que trabalham na limpeza da cidade. A varrição da sujeira, que geralmente é feita desde bem cedinho, hoje não aconteceu e a sujeira começou a tomar conta de ruas e praças da cidade.
Na rua Major Gote, a mais importante e movimentada via da cidade, amanheceu mais suja. Plástico, papel e outros materiais descartados de qualquer jeito foram parar em cima do bueiro. Nas praças da avenida Getúlio Vargas, as folhas secas evidenciam o problema, e é possível encontrar também copos e pratos descartáveis, garrafas e outros objetos.
A empresa que fazia o serviço de varrição e capina na cidade, a Conserbrás, encerrou o contrato emergencial que mantinha com a Prefeitura na sexta-feira (01). O empresário Valter Soares informou que já dispensou os 180 funcionários que faziam o serviço e que não vai mais fazer a limpeza da cidade. Com relação a coleta de lixo e operação do Aterro Sanitário, o contrato foi prorrogado por mais três meses.
O problema ocorre por causa de atrasos na licitação realizada pela Administração Municipal. A Prefeitura retirou a empresa Limpebrás, que fazia todo o serviço, e contratou a Conserbrás em caráter emergencial até que a licitação fosse feita. Entretanto, os envelopes foram abertos e apenas a Limpebrás apresentou proposta para fazer o serviço de varrição e capina.
A empresa informou, no entanto, que vai precisar de pelo menos 20 dias para montar a equipe que fará o serviço. Enquanto isso, a população deve colaborar ainda mais com a limpeza da cidade, evitando jogar papéis, plástico e outros objetos fora da lixeira.
Autor: Maurício Rocha
