Nesta terça-feira (26), Fernanda Simão, a irmã, o pai e a mãe vão deixar o imóvel que havia sido reformado recentemente.
Moradores da Rua Eliza Pereira Fonseca, no Bairro do Rosário, estão tendo que deixar suas casas. Uma obra de drenagem realizada por uma empreiteira contratada pela Prefeitura Municipal de Patos de Minas acabou danificando diversas residências e há risco de desabamento. As rachaduras estão em vários imóveis. Os moradores esperam que a prefeitura repare todos os danos causados.

Nesta terça-feira (26), Fernanda Simão, a irmã, o pai e a mãe vão deixar o imóvel que havia sido reformado recentemente. A casa está com rachaduras em praticamente todos os cômodos. Com medo de a residência desabar, eles resolveram alugar por conta própria outra casa. Fernanda disse que o pai não está nem dormindo devido ao problema que surgiu depois que a rua foi aberta para obra de drenagem.

A família abriu um processo administrativo na prefeitura e também fez uma ocorrência no Corpo de Bombeiros. Um engenheiro da Defesa Civil ficou de ir até o local para avaliar os danos, mas até agora nenhuma providência foi tomada. Um advogado foi contratado para solucionar o problema. Thadeu Osório disse que vai pedir além da reparação dos danos, a paralisação da obra. O Ministério Público também será informado.

Eles desejam que a prefeitura arque com todos os prejuízos, inclusive com o pagamento de aluguel. Lidiane Caetano Azevedo, com a filha ainda de colo, é outra moradora que está com medo de a casa desabar. As trincas estão por todos os lados. O passeio da residência que possui apenas 4 anos foi praticamente destruído. Ela contou que cada vez que os operários precisam mover as escoras da obra, novas rachaduras aparecem nas casas.

A residência ao lado, de José Caetano Barbosa, pai de Lidiane, está ainda pior. A laje da cozinha está com graves rachaduras. As trincas nas paredes já permitem ver do lado de fora. E a situação merece mesmo respeito. Lidiane contou que a mãe fez uma cirurgia e deve receber alta médica nos próximos dias. Eles não sabem o que fazer. Os dois moradores também já registraram uma ocorrência nos bombeiros para solução do problema.

Lidiane informou que o problema começou a surgir há cerca de 3 meses quando o telhado da garagem de uma residência desabou. Este morador conseguiu que a empreiteira arcasse com o aluguel, mas o acordo se resumiu apenas a ele. Segundo ela, a prefeitura ficou responsável pelos danos causados nos outros imóveis, mas nada foi feito. Por último, a moradora questionou o uso de água e energia das residências para realização da obra.

Entramos em contato com a Prefeitura Municipal de Patos de Minas e estamos aguardando uma reposta.

Autor: Farley Rocha