Com a ajuda das amigas, Fran como é chamada na retífica de motores onde trabalha, iniciou uma verdadeira cruzada para encontrar vestígios da família. Ela voltou ao hospital onde nasceu e vasculhou os livros da época. Do outro lado, as amigas criaram uma página no facebook e mobilizaram a empresa inteira. Mas a história não é tão simples quanto parece.
Fran teve a chamada “adoção brasileira”. Os documentos apontam que ela é filha legítima dos pais que a adotaram, reduzindo as chances de encontrar alguma pista através dos meios oficiais. O pai, que já faleceu, disse que não conheceu a mãe biológica. “Ele contou que pegou o bebê das mãos de uma Freira”, contou Fran.
A recepcionista foi atrás da freira que teria dado a criança em adoção, mas a religiosa não deu muitos detalhes e, morando em Belo Horizonte, já não atende mais as ligações. Sem muitas alternativas, Fran decidiu buscar a ajuda da população através dos meios de comunicação.
As únicas referências que Fran tem é que nasceu de sete meses, muito fraquinha com apenas 1,1kg, em meados de 1980, na maternidade do Hospital Regional Antônio Dias. Ela foi registrada no dia 12 de outubro, mas acredita que esta data esteja errada, já que passou algumas semanas na incubadora antes de ser dada em adoção.
Fran afirma que a mágoa por ter sido abandonada na maternidade já passou e que quer apenas conhecer os pais biológicos para preencher o vazio que tem. Quem tiver informações que levem a esta família devem entrar em contato pelo telefone (34) 38267705 ou (34) 8403 1669.
Autor: Maurício Rocha
