No deck dos pedalinhos estão pichados uma folha de maconha e o símbolo 4:20 que seria uma referência ao dia da maconha: 20 de abril.
Uma estudante de 17 anos foi apreendida nessa terça-feira (11) após ser flagrada por funcionários do Parque do Mocambo pichando o local. Com ela, foram apreendidos um spray e também um dichavador de maconha. O fato chama a atenção para a quantidade de pichações em espaços públicos de Patos de Minas fazendo apologia à maconha.

De acordo com informações da Polícia Militar, a garota foi alcançada pelos policiais após pichar uma churrasqueira. Duas pessoas que estavam com ela conseguiram escapar. Ela negou que tenha provocado o dano dizendo que apenas guardava o spray. Um dichavador de maconha também foi apreendido na mochila da estudante. Na casa dela, nada mais foi encontrado.

Ela foi conduzida para a delegacia para as demais providências. A garota não quis informar quem seriam os outros companheiros e deve ser obrigada a consertar o dano. O fato chama a atenção para a quantidade de pichações existentes na cidade. E o pior é que a maioria está relacionada com apologias ao consumo de maconha.

Na orla da Lagoa Grande, tanto em um bebedor quanto no deck dos pedalinhos, estão pichados uma folha de maconha e o símbolo 4:20 que seria uma referência ao dia da maconha: 20 de abril. A apologia teria surgido a partir da difusão de um grupo que acostumava se reunir na década de 70 para fumar a droga neste horário.

E outros vários lugares da cidade há mensagens dessa natureza. No Parque do Mocambo, vários pontos estão pichados com o símbolo e a folha da maconha. E os pichadores não mostram qualquer respeito. No Projeto Saci, há várias apologias à maconha e até uma afronta às autoridades e a toda a sociedade: “Eu picho vcs pintam, vamo ver quem tem mais tinta!”

A Assessoria de Comunicação do 15º BPM informou que os infratores podem respondem por dois crimes: dano ao patrimônio público e também apologia à droga. E o fato serve para reflexão. O consumo de droga tem provocado diversos problemas na sociedade e, apesar de os defensores do uso da maconha dizerem que o consumo da planta não é prejudicial, muitos estudiosos indicam que há sim prejuízos tanto para saúde quanto na área social.

Além disso é importante ressaltar que consumir droga ilícita continua sendo crime. Desta forma, as autoridades alertam que, para a lei, o usuário também é considerado um infrator e as pessoas devem sempre dizer não. Vários programas de combate ao uso de drogas estão presentes na sociedade. A Polícia Militar está permanentemente nas escolas com o PROERD- Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência. Toda sociedade pode contribuir para evitar esse mal.

Autor: Farley Rocha