A população tem sofrido com os problemas da iluminação pública em Patos de Minas. A Prefeitura Municipal contratou a empresa que cuidará do serviço no mês passado, mas os problemas continuam sem uma solução. Vários pontos da cidade estão no escuro durante a noite e em muitos outros estão com luzes acesas pelo dia.
Na avenida Fátima Porto, em uma rápida pesquisa durante a noite, foram identificadas pelo menos 14 luzes apagadas. Na Avenida Padre Almir, em frente à OAB e à Construção do Novo Fórum também há lâmpadas apagadas. E a falta de iluminação não para por aí. Na avenida JK, há também vários postes com lâmpadas sem funcionar.
Uma moradora do bairro Nossa Senhora de Fátima fez questão de enviar várias fotos mostrando a escuridão da Rua Libânio Silvério da Rocha. Ela disse que já entrou em contato com a CEMIG e também com a Prefeitura para solucionarem o problema, mas depois de um mês, nada foi resolvido. E como nesta rua há vários pontos na cidade.
E para completar o problema, alguns postes estão ficando acesos também durante o dia. Enquanto alguns sofrem com a escuridão à noite, outros são obrigados a ver o desperdício durante o dia. No Bairro Ipanema II, vários pontos estão recebendo iluminação pública também durante o dia. Os moradores cobraram uma solução.
Os moradores lembraram que a taxa de iluminação pública continua sendo cobrada e que este mês a energia está mais cara porque as condições de produção estão desfavoráveis (bandeira vermelha). O desperdício mostra um verdadeiro contracenso, já que a própria CEMIG recomenda as pessoas a realizarem o consumo consciente de energia.
Desde o dia 1º de 2015, o município de Patos de Minas está responsável pela iluminação pública. A empresa foi contratada no dia 23 de fevereiro e já era para estar trabalhando , mas até o momento nada foi iniciado. A empresa que venceu a licitação irá receber 1.127.870,76 por ano para realizar o serviço.
Entramos em contato com a Prefeitura Municipal na terça-feira (17) e voltamos a procurar o município nessa quarta-feira (18), mas até o fechamento desta matéria não recebemos nenhum posicionamento.
Autor: Farley Rocha
