As lideranças e ambientalistas que participaram do encontro nessa terça-feira concordam que o problema precisa de uma solução.
Representantes da Prefeitura, Câmara Municipal, Ministério Público e de órgãos ambientais se reuniram na Orla da Lagoa Grande na manhã dessa terça-feira (18) em busca de alternativas para resolver o problema do assoreamento que toma conta do principal cartão postal da cidade. O problema foi denunciado por leitores do Patos Hoje e causou grande preocupação na sociedade.

O assoreamento em um dos lados da Lagoa Grande aumenta um pouco a cada dia. Este ano, pela primeira vez, a água da represa deu lugar ao barro. O problema que antes ficava encoberto por uma lâmina d’água preocupou as pessoas que frequentam o lugar. O aspecto de abandono também chamou a atenção.

As lideranças e ambientalistas que participaram do encontro nessa terça-feira concordam que o problema precisa de uma solução. O primeiro passo será a realização de um estudo para identificar as ações mais adequadas para devolver a beleza da Lagoa Grande. Este estudo deverá ser realizado pela Prefeitura e pela Copasa.

A avaliação dos técnicos vai apontar se a terra que está depositada no fundo da Lagoa será tirada por uma draga e por escavadeiras. Após a realização do estudo, o Ministério Público deverá propor um Termo de Ajustamento de Conduta entre a Administração Municipal e a Copasa definindo as responsabilidades de cada um dos órgãos na solução do problema.

A água que a Copasa manda para manter a Lagoa Grande cheia é proveniente da lavagem dos filtros e traz junto areia e terra, o que acabou provocando o assoreamento. Uma nova alternativa para manter a Lagoa Grande com água também deverá ser encontrada. A construção de um poço artesiano pode ser a solução.

Autor: Maurício Rocha