Em um dos lados da avenida Piauí, praticamente não há mais água. O chão rachado do leito está servindo para o crescimento do mato.
Quem passou pela orla da Lagoa Grande nos últimos dias pôde perceber uma imagem desoladora. Uma parte do principal cartão postal de Patos de Minas está praticamente seca e o mato cresce no leito. As pessoas que caminham pelo local ainda podem ver uma infinidade de objetos jogados dentro da lagoa.

A Lagoa Grande é um dos pontos mais lembrados por qualquer pessoa que visita a cidade. Ao lado da Rodoviária, o local serve como ponto turístico para aqueles que desembarcam no município. Além de chamar a atenção pela beleza, o local é um dos mais frequentados para a prática de esportes.

Milhares de pessoas buscam a lagoa para fazer as caminhadas ou corridas e garantir a boa saúde. Mas a situação nos últimos meses não tem servido de atração. A lagoa perdeu boa parte da água e, sem uma limpeza, o cartão postal revelou toda a sujeira contida no seu leito. Garrafas, cocos, copos, sacolas, pedaços de madeira e diversos objetos são vistos no local.

Em um dos lados da avenida Piauí, praticamente não há mais água. O chão rachado do leito está servindo para o crescimento do mato. Uma cena que realmente impressiona quem passa pela lagoa. Temendo que a situação fique ainda pior, muitos moradores entraram em contato com o Patos Hoje para mostrar a situação.

Eles temem que nada seja feito e a situação fique ainda pior. Em maio, o Patos Hoje fez uma matéria mostrando como estava se transformando a lagoa. Em junho, autoridades ligadas ao meio ambiente e à prefeitura se reuniram no local para buscar uma alternativa para o problema. A beleza da lagoa deu espaço ao assoreamento, muita sujeira e até pichações.

Muitos moradores também cobraram a volta dos pedalinhos. Mas diante da situação, fica praticamente impossível eles funcionarem. De acordo com Civuca Costa, diretor de meio ambiente do município, a Copasa ficou responsável pelo problema. Ele informou que um estudo técnico está sendo realizado para fazer o desassoreamento. “Muitos caminhões de terra deverão ser retirados do local”, ressaltou.

Autor: Farley Rocha