O modo de agir é sempre o mesmo. O ladrão se arma com uma pedra e ataca a vitrine da loja. Não há câmera de segurança e nem alarme que intimide a ação do criminoso. Ele já foi flagrado mais de uma vez pelos circuitos internos de TV das lojas, as imagens foram repassadas à polícia, mas o ladrão continua agindo.
A boutique na rua José de Santana foi a última a ser atacada pelo ladrão. Ele quebrou o vidro com uma pedra e não se intimidou em vasculhar as gavetas da loja. Sem encontrar dinheiro, o ladrão escolheu o colar mais caro que havia na loja e as bolsas mais valiosas para levar. O criminoso, mais uma vez, foi embora sem ser incomodado.
Antes, o ladrão já tinha arrombado a loja de frente. Aliás, as marcas de pedras nas vitrines mostram que ele tentou arrombar todas as lojas deste quarteirão da rua José de Santana, bem no coração da cidade. A ousadia do ladrão e a incapacidade das forças de segurança de conter a ação do bandido têm deixado os comerciantes irritados.
O prejuízo é grande. Na loja de produtos de beleza, arrombada duas vezes, o ladrão levou apenas seis reais em dinheiro, mas o prejuízo foi muito maior. O proprietário da loja instalou uma potente grade de proteção na entrada e reforçou o sistema de segurança. Para evitar mais prejuízo, ele teve que desembolsar quase R$ 4 mil.
Os outros comerciantes da rua José de Santana estão adotando o mesmo procedimento. O proprietário da loja em frente, que mantém uma placa de madeira para tapar o buraco deixado pelo vidro quebrado pelo ladrão, já encomendou grades de proteção. O desejo, no entanto, é que o ladrão de vitrines seja tirado de circulação para que os arrombamentos no centro de cidade não voltem a acontecer.
Autor: Maurício Rocha
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