Recentemente o prefeito Pedro Lucas determinou a retirada de uma lixeira existente em uma praça do bairro Rosário para fazer com que os comerciantes respeitassem os horários de coleta, reduzindo assim a sujeira. No Mercado Municipal, o chefe do executivo cedeu aos apelos dos comerciantes e determinou a instalação de um contêiner. As duas medidas, no entanto, não foram suficientes.
Na Praça Nossa Senhora da Abadia, agora sem a lixeira, os comerciantes depositam o lixo no chão. Os cães abandonados, são cerca de 10 vivendo nas imediações segundo os moradores, agora não têm mais nenhum obstáculo para revirar o lixo e levar a sujeira para os quatro cantos da praça. Em meio aos canteiros é possível encontrar todo tipo de sujeira.
Na Praça do Mercado, a briga para manter o local não é de agora. Por último, a Prefeitura decidiu atender os apelos dos comerciantes e instalou um contêiner no local. Mas o problema não foi resolvido. Um único contêiner não é suficiente para atender a todos os comerciantes do mercado e nos dias de maior movimento, o lixo transborda.
Sem uma fiscalização mais rigorosa da Prefeitura, comerciantes de outros pontos da cidade também passaram a ignorar os horários de coleta de lixo. Na rua Major Gote, o canteiro que separa o trecho duplicado do trecho de pista única, se transformou em um depósito de lixo. Além de prejudicar o trânsito de pedestres, a sujeira tira o brilho de um cartão postal da cidade. O desrespeito pode ser observado em outros pontos da rua Major Gote e da região central da cidade.
Uma portaria estabelece que a coleta de lixo do hipercentro de Patos de Minas seja feito após as 19 horas para que o serviço não atrapalhe o trânsito. Os comerciantes devem colocar o lixo para fora após as 18 horas. Mas sem fiscalização, o desrespeito aumenta e a cada dia a cidade fica mais suja.
Autor: Maurício Rocha
