O trecho de cerca de 130 quilômetros entre Patos de Minas e o entroncamento com a BR 040 está em condições precárias.
O trabalho de recuperação da BR 365 que andava a passos de tartaruga e era motivo de reclamação por parte dos motoristas parou de vez. Os funcionários da empreiteira responsável pela realização da operação tapa-buracos cruzaram os braços alegando falta de pagamento. A Superintendência do DNIT em Patos de Minas notificou a empresa para que o problema seja resolvido.

O trecho de cerca de 130 quilômetros entre Patos de Minas e o entroncamento com a BR 040 está em condições precárias. Verdadeiras crateras se formaram ao longo da pista e a rodovia, uma das mais importantes do estado, se transformou em pesadelo para os motoristas. Os buracos são verdadeiras armadilhas e o risco de acidentes é constante.

A contratação de uma empreiteira para realizar o serviço de tapa-buracos e para fazer a conservação da rodovia pelos próximos dois anos veio como um alívio para os motoristas. Mas a alegria durou pouco. O serviço que começou em ritmo acelerado foi diminuindo, diminuindo até quase parar. A empresa foi notificada e ainda assim o trabalho continuou em ritmo lento.

Uma nova notificação foi feita pelo DNIT para que o problema fosse resolvido em três dias e esta semana, a obra parou de vez. Desde ontem nenhum funcionário é visto trabalhando na operação tapa-buracos da BR 365. A informação é de que os trabalhadores pararam na segunda-feira e nesta terça-feira por falta de pagamento de salários.

O Superintendente do DNIT em Patos de Minas, Saulo Morais, informou por telefone que a empresa já foi notificada pela 3ª vez. Ele informou também que a corregedoria do órgão está sendo informada para que as providências sejam tomadas. O contrato de conservação do trecho de 130 KM da BR 365 é de R$ 9 milhões.

Autor: Maurício Rocha