A fumaça tóxica seguiu o curso da via e chegou até o centro da cidade.
O incômodo causado pelo lixão da avenida Padre Almir ganhou proporções maiores nesse final de semana. A fumaça tóxica seguiu o curso da via e chegou até o centro da cidade. Incomodado, um secretario da Prefeitura Municipal que estava na avenida Getúlio Vargas foi ver o que era e acabou sentindo na pele o que os moradores do bairro Copacabana vem sofrendo há meses.

O próprio secretário acionou o Corpo de Bombeiros, mas o problema não foi resolvido. O caminhão de combate a incêndio esteve no local e, segundo o sargento Ramos, não havia nada que podia ser feito. Segundo ele, seriam necessários dezenas de caminhões de água para conter a fumaça que saia do meio do entulho e do lixo. Restou aos moradores passar mais um final de semana repirando a fumaça tóxica que sai do local.

O problema do lixão da avenida Padre Almir se arrasta há alguns meses. O local funcionava como ponto de descarte, mas a Prefeitura ficou sem ter onde jogar o material que era descartado pela população e o ecoponto se transformou em um lixão, inclusive com catadores de materiais recicláveis que passam o dia ali. O município já foi inclusive multado pela Polícia Militar de Meio Ambiente por crime ambiental.

O caso também já está no Ministério Público. O promotor de Justiça, José Carlos de Oliveira Campos Júnior, convocou uma reunião com prefeito, secretários e membros do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente em busca de uma solução para o caso. O encontro aconteceu no dia 27 de maio, por tanto há mais de um mês e nada foi resolvido até agora.

Autor: Farley Rocha