De acordo com a nota encaminhada pela assessoria de comunicação da ANAC, a diretoria da agência fará uma reunião na próxima terça-feira, 06 de março, para analisar o plano de ação proposto pelo o Governo do Estado. O Governo Mineiro pediu mais prazo para atender as exigências feitas pela Agência Nacional de Aviação Civil.
A suspensão dos voos comerciais foi a última tentativa da ANAC de fazer com que os responsáveis pelo Aeroporto de Patos de Minas cumprissem as exigências. Cobranças para instalação de brigada de incêndio, sinalização, carrinhos de bagagem, cadeiras de rodas e painel de controle vem sendo feitas desde 2006.
O Mesmo procedimento vale para os aeroportos de São João Del Rey e Diamantina onde existe a intenção de ampliar o número de voos e chegar a 180 passageiros diários. O setor aéreo vem crescendo muito em todo o país. As companhias se tornaram competitivas e o setor consegue concorrer com o transporte terrestre. Uma passagem aérea de Patos de Minas a Belo Horizonte comprada com antecedência, por exemplo, saía por menos de R$ 100,00, quase o mesmo preço do ônibus.
O último voo comercial aconteceu nessa quarta-feira. Quem veio a Patos de Minas pensando em voltar de avião, como o empresário e pecuarista, Gerson Vilela, ficou irritado. “É um descuido imperdoável com a população”, reclamou. A expectativa é de que na reunião do próximo dia 06 de março a diretoria da ANAC aprove o plano de ação apresentado para os aeroportos de Patos de Minas, São João Del Rey e Diamantina para que as companhias que oferecem voos comerciais voltem a operar.
No aeroporto de Patos de Minas, o guichê da Trip vai continuar aberto, mas até que aconteça uma decisão definitiva, o aeroporto de Patos de Minas vai ficar aberto apenas para voos particulares.
Autor: Maurício Rocha
