O Tribunal do Júri se reuniu na tarde desta quarta-feira (27) em Patos de Minas para julgar um crime bárbaro ocorrido em outubro de 2017. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Drielle Thais Silva, de 25 anos, foi morta, esquartejada e jogada no Rio Paranaíba. Márcio Silva Morais Vieira, conhecido como “Lanterninha”, confessou em depoimento que estrangulou Drielle até a morte.
O Ministério Público ainda denunciou Márcio por estupro de vulnerável, mas ele negou que tenha praticado sexo com ela. Após o crime, Guilherme Marques Júnio, Marcos José Xavier e Maria Cláudia Rodrigues da Silva foram os responsáveis por ocultar o corpo de Drielle. Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, após a vítima ser esquartejada viva, seu corpo foi dividido em sacos plásticos e jogado no rio.
Os familiares clamaram por justiça. Com camisetas estampando a foto de Drielle, a ex-cunhada da vítima, Janice da Silva Chagas, destacou que toda a família ficou destruída com a morte de Drielle. Janice contou que boa parte da família ainda passa por tratamento psiquiátrico para amenizar os traumas deixados pelos autores do homicídio. A mãe de Drielle, muito abalada, não quis gravar entrevista e disse que só espera por justiça.
Após os debates entre acusação e defesa, já durante a noite, Márcio acabou condenado a 17 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado, por asfixia e motivo torpe, e ainda por ocultação de cadáver. Ele foi absolvido do estupro de vulnerável. Guilherme, Marcos e Maria Cláudia foram condenados a 1 ano de prisão por ocultação de cadáver.
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