O engenheiro ambiental, Gislandro Hudson Torres Gonçalves, explicou como está sendo o trabalho, que já começou. Segundo ele, cerca de 30 profissionais devem trabalhar para elaborar os laudos que vão verificar a situação do sedimento e da água e tomar as medidas legais. Um espaço para depositar a enorme quantidade de material que assoreou a lagoa está sendo definido junto com os órgãos ambientais.
Após toda a limpeza, a Copasa não vai mais lançar água na lagoa. O projeto que está sendo realizado para a revitalização da lagoa vai garantir uma nova forma para a manutenção do cartão do postal. Uma das opções já estudadas é a realização de poços artesianos para não deixar que a lagoa seque. O engenheiro antecipou que o principal problema atual da lagoa é o impacto visual. O projeto deve ser entregue em 90 dias.
O Gerente Regional da Copasa, Jairo José Carneiro, informou que, apesar de a responsabilidade de manter a Lagoa ser do município, o custo total do projeto está sendo pago pela companhia. “Nós lançamos água na lagoa a pedido do município, sem qualquer acordo”, afirmou. Após os levantamentos, o desassoreamento da lagoa deve ser realizado em parceria com o município.
Jairo contou que uma reunião com o Ministério Público foi agendada para anunciar o que está sendo feito. Após essa reunião, a direção da Copasa deve se reunir também com a administração municipal para acertar como será executado o projeto. Durante a coletiva, não foi estabelecido uma data para a solução definitiva do problema. Segundo Jairo, na época da chuva, o trabalho é inviável.
Depois da confecção do projeto, um novo processo público será aberto para a execução das obras. O gerente também aproveitou para ressaltar que a responsabilidade pela Lagoa Grande é de todos e pediu às pessoas para não jogarem lixo no local. Quem passa pela Lagoa Grande pode observar que além de assoreada, há uma grande quantidade de objetos em seu leito.
Autor: Farley Rocha
