Estação de Captação de água da Copasa no Rio Paranaíba.

A situação do Rio Paranaíba está cada vez mais crítica. Com a pouca vazão de água, a Companhia de Saneamento terá que fazer uma intervenção para garantir a captação de água e o abastecimento da população. A intervenção deve ser feita no rio para posicionar a bomba.

De acordo com Ivanildo Alves Zica, Presidente do Codema, o pedido seria para intervir em Área de Preservação Permanente -APP- às margens do rio e também no próprio Rio Paranaíba. Com relação à APP, o Codema irá conceder a autorização para que a Copasa consiga transportar a draga até o rio.

Ivanildo explicou que seria pouca coisa e que não há motivo para não permitir. No entanto, com relação à intervenção no Rio Paranaíba, ele explicou que o Codema não poderá autorizar. Ele informou que somente o órgão federal com competência poderá consentir.

A orientação foi para que a Copasa busque a Procuradoria da República e realize um termo de ajustamento de conduta. A intervenção seria para construção de uma espécie de cisterna no rio para que a bomba de captação de água seja mergulhada.

O representante da Copasa, Júlio César, explicou para os conselheiros que, com a pouca vazão do rio, a bomba está a apenas 40 cm da superfície, sendo que ela deve permanecer a no mínimo 1,5m de profundidade. Ele contou que a vazão do rio está a apenas 12% do normal.

Mesmo com a situação crítica e o período de estiagem que parece não ter fim, a Copasa garante que não faltará água em Patos de Minas e não será necessário racionamento como em outras cidades da região. A companhia, no entanto, orienta as pessoas a economizarem no consumo d’água.

Autor: Farley Rocha