Representantes do Consórcio e da Administração Municipal fizeram uma reunião nesta manhã.

A  assinatura do convênio para a implantação do Samu Regional na Região Noroeste está prevista para o início do mês de junho. A cidade que será sede da Central de Regulação das Urgências do SAMU Regional, no entanto, ainda é uma incógnita. A demora na definição de um espaço por parte da Prefeitura pode fazer com que o órgão seja instalado em outra cidade.

O problema se arrasta há meses. A administração do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência – CISREUNE – reclama do desinteresse da Prefeitura de Patos de Minas. Por outro lado, a Administração Municipal afirma que já disponibilizou o prédio da antiga Upa na avenida Marabá para que a central seja instalada.

Hoje pela manhã, o secretário municipal de saúde, Willian Nunes, o secretário executivo do CISREUNO, Waine Saldanha e o assessor jurídico do Consórcio, Paulo César Moreira Filho se reuniram com vereadores na Câmara Municipal de Patos de Minas. Durante o encontro, eles explicaram a situação e o impasse que foi gerado em torno do Consórcio.

Patos de Minas, por ser polo regional e por ter melhor estrutura de atendimento aos pacientes de urgência e emergência, é o local mais indicado para abrigar a Central de Regulação do SAMU Regional. Mas diante da demora por uma definição outras cidades apresentaram proposta. Em Paracatu, por exemplo, o espaço para a implantação do órgão já está pronto.

Em Patos de Minas, o espaço oferecido pela Prefeitura, a antiga UPA da avenida Marabá, ainda vai precisar de uma ampla reforma. Para o secretário executivo do CISREUNO, Waine Saldanha, o ideal é que a central fosse instalada no Centro Clínico do Unipam, onde hoje funciona o SAMU Municipal. A reitoria do Unipam já concordou, mas para que isso aconteça, o prefeito Pedro Lucas precisa autorizar, uma vez que o prédio está cedido para a Prefeitura.

O convênio para a instalação do SAMU Regional prevê o repasse de R$ 6,8 milhões por parte do Governo do Estado e a instalação de ambulâncias do SAMU para atender os 33 municípios da região. As prefeituras teriam um custo de R$ 0,25 centavos por habitante, o que geraria uma economia para a Prefeitura de Patos de Minas, que atualmente gasta em torno de R$ 300 mil por mês para manter o SAMU. A expectativa é de que o SAMU Regional comece a funcionar no mês de agosto.

Uma nova reunião será realizada nesta tarde em busca de uma solução para o problema. A Câmara Municipal se mostrou disposta a aprovar os projetos necessários para a implantação do SAMU Regional.

Autor: Maurício Rocha