A vistoria é para avaliar se há risco de novos desabamentos.

Técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – COMDEC e Corpo de Bombeiros fizeram uma avaliação do que restou da Igreja Evangélica que desabou na noite de quarta-feira (06) na rua Caetés no bairro Caramuru. A vistoria é para avaliar se há risco de novos desabamentos. Fiscais do Crea também estiveram no local.

Da Igreja Evangélica restou apenas a fachada e uma montanha de entulho e ferro retorcido. O local está interditado, mas ainda pode oferecer riscos. De acordo com o coordenador da COMDEC, Milton Romero Rocha, algumas paredes que restaram de pé ainda podem desabar. O órgão também deverá pedir a demolição da fachada que, em caso de queda, pode causar danos a transeuntes.

A polêmica em torno do problema, entretanto, está longe do fim. Os pastores da Igreja afirmam que a obra que começou a ser construída ao lado foi a responsável pelo desabamento. Os proprietários da obra alegam que seguiram todas as especificações técnicas e que o desabamento foi provocado pela péssima qualidade da construção que não tinha base e nem pilares.

A Igreja vai levar o caso à Justiça e os proprietários da obra já contrataram técnicos para fazer um laudo provando que não tem responsabilidade pela queda. Para os moradores das três casas danificadas pelo desabamento, no entanto, o prejuízo que tiveram foi causado pela irresponsabilidade das autoridades e dos pastores da Igreja que sabiam do risco do desabamento e nada fizeram.

Sem nenhuma relação com a causa do desabamento, os moradores afetados cobram o ressarcimento dos prejuízos.

Autor: Maurício Rocha