São centenas de aves habitando a Praça do Mercado e convivendo diariamente com os frequentadores.
Eles estão por toda a parte, nas praças, prédios públicos e privados e até mesmo nas casas. Os pombos se tornaram uma praga urbana em Patos de Minas e a proliferação desses animais tem sido motivo de preocupação. A Associação dos Aposentados já comunicou o risco para a saúde pública e pediu providências para o problema.
Na praça do Mercado Municipal, os pombos encontraram terreno propício para se alimentarem e para garantirem a perpetuação da espécie. São centenas de aves habitando o lugar e convivendo diariamente com os frequentadores. Os comerciantes chegaram a instalar uma cerca elétrica para tentar conter os pombos, mas a iniciativa não surtiu o efeito desejado.
A infestação de pombos, no entanto, vai além. Na rua Três Marias, na região central da cidade, os moradores de um duplex instalaram redes de nylon para tentar impedir a entrada dos pombos no telhado, o que também não foi suficiente. Os pombos estão presentes em boa parte das praças da cidade e também no Galpão do Produtor.
A preocupação dos patenses com a superpopulação de pombos tem explicação. Os piolhos e os fungos presentes nas fezes desses animais causam alergias que podem levar a cegueira e a infecções no cérebro, dos pulmões e do intestino. A infecção ocorre pelas vias respiratórias, através da inalação das fezes secas e também através do piolho dos pombos.
A exterminação das aves não é recomendada e, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o controle dos animais depende da participação da comunidade. De acordo com Mariah Figueiredo, diretora de epidemiologia, existem muitas pessoas alimentando os pombos e contribuindo para a proliferação desses animais. Ela recomenda que as pessoas parem de dar comida para estas aves.
Com relação à infestação nas casas, Mariah informou que existe uma espécie de pasta que serve como repelente para estes animais.