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Cerca de 10 migrantes moradores de rua desembarcam no Terminal Rodoviário de Patos de Minas todos os dias. Como a cidade não possui estrutura para abrigar tanta gente, um serviço de assistência social é mantido pela Prefeitura para encaminhar essas pessoas de volta para suas cidades de origem. Eles recebem passagens para não permanecerem perambulando pelas ruas.
A assistente social, Justina Gonçalves dos Anjos, é a coordenadora do serviço de atendimento ao migrante morador de rua. Ela afirma que o público alvo é formado por pessoas ainda jovens, com idades entre 18 anos e 49 anos, e que a grande maioria, em torno de 90%, são pessoas do sexo masculino. Outra característica do migrante morador de rua é o envolvimento com álcool e droga.
De acordo com a assistente social, muitos migrantes chegam a cidade desnutridos, cansados e até machucados. Esses são encaminhados para a Casa de Promoção Humana e permanecem em Patos de Minas até ganharem condições de voltar para casa. Eles recebem passagens para a cidade mais próxima em direção ao caminho de casa. Mesmo assim muitos acabam voltando para a cidade.
Para evitar que os migrantes permaneçam na cidade e fiquem perambulando pelas ruas, o Serviço de Atendimento ao Migrante Morador de Rua recomenda que as pessoas não dêem esmolas. Nesta quinta-feira (18), uma campanha será lançada para conscientizar as pessoas de que esse tipo de ajuda apenas contribui para fazer com que essas pessoas continuem nas ruas.
Autor: Maurício Rocha