Fotos feitas de dentro do veículo da autoescola mostram as péssimas condições das ruas onde são feitos os exames.
Os candidatos a exame de direção em Patos de Minas estão com um problema a mais para se preocuparem. Em um dos locais de prova, a situação das pistas é desanimadora. Vários buracos tomam conta da pista, o mato cobre o meio fio e há falta de sinalização.

Uma professora do ensino fundamental, candidata à 1ª habilitação, está muito preocupada com o exame veicular que deve fazer nos próximos dias. De acordo com ela, encontrar situações adversas pelas ruas de Patos de Minas e de outras cidades do Brasil é comum, mas neste caso a situação está muito difícil.

Quando praticava as aulas de direção, ela constatou diversos problemas que acabam por prejudicar o candidato. Ela notou a falta de pintura de faixas que dividem as vias em dois fluxos, linhas de bordo, faixas amarelas e brancas indicando a direção do fluxo e até ausência de sinalização de parada obrigatória.

Além desses problemas e do nervosismo natural do teste, os candidatos ainda têm que se adequarem à péssima condição das pistas. Diversos buracos estão por toda parte nos locais da prova de direção e dificultam as manobras como baliza e ré contínua. O mato cobrindo os meios fios e os canteiros centrais também é outro obstáculo.

A candidata contou que a assertividade deve ser cobrada, no entanto, nesses casos fica quase impossível realizar o teste como exige a legislação. Ela pediu uma melhoria nos locais de prova para que haja uma maior justiça no exame. “É o nosso tempo, nosso dinheiro e a nossa autoestima se esvaindo, enquanto os problemas não são solucionados”, afirmou.

O delegado Regional Elber Barra Cordeiro informou que ainda não estava sabendo da situação, mas vai verificar e se for o caso vai procurar realizar o exame em um local onde tem mais condições até que o problema seja resolvido. Em Patos de Minas, existem três locais para exame.

Entramos em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, mas não conseguimos resposta.

Autor: Farley Rocha