A dona de casa estava bastante debilitada e com marcas de agressões pelo corpo, tendo que ser socorrida pelo SAMU.
Uma mulher de 45 anos, que estaria sendo mantida em cárcere privado pelo próprio marido, foi resgatada pela Polícia Militar na noite dessa terça-feira. A dona de casa estava bastante debilitada e com marcas de agressões pelo corpo, tendo que ser socorrida pelo SAMU. O marido dela, um homem de 50 anos, foi preso em flagrante.

A casa fica na rua Osvaldo da Rocha Tibúrcio, no bairro Nossa Senhora de Fátima. Foram os vizinhos que acionaram a Polícia Militar pela segunda vez. Na primeira, a mulher, com medo da reação do marido, negou que estivesse sendo mal tratada. Na noite dessa terça-feira (04), a vizinha ouviu novamente os lamentos da dona de casa, que não via há cerca de um mês, e acionou novamente a PM. A mulher suspeitou que a dona de casa era mantida em cárcere privado.

A casa é cercada por muros altos. De acordo com o cabo Hermes, foi preciso subir no muro da vizinha para chamar os moradores. Depois de muita insistência, o dono da casa decidiu abrir o portão. Marilene Aparecida Borges, de 45 anos, foi encontrada deitada em uma cama, bastante debilitada. Muita magra e com hematomas nos braços e na testa, a mulher tinha que ser amparada para ficar de pé.

Desta vez, ela decidiu contar o drama que vem vivendo nos últimos meses. De acordo com o cabo Hermes, Marilene vinha sendo mantida em casa pelo marido sob ameaças. As agressões também eram constantes, segundo relato do policial. “Ele batia, jogava água no rosto dela”, destacou. Além disso, a dona de casa estaria ficando sem comida.

Muito magra e fraca, Marilene foi resgatada e socorrida por uma unidade do SAMU. A dona de casa foi levada para o Hospital Regional para receber atendimento médico. Ela tem 45 anos e a 24 anos vive em companhia de Daniel Santos da Silva, de 50 anos. O homem, que estaria mantendo a dona de casa em condições de maus tratos foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da Polícia Civil.

Daniel negou que estaria agredindo a companheira. Ele disse que gritava com Marilene para que ela comesse, por que nos últimos dias, a dona de casa não vinha se alimentando segundo ele. O caso foi repassado à Polícia Civil que deverá elucidar o caso.

Autor: Farley Rocha