Bases de apoio foram montadas no interior do Parque.
O comando da Polícia Militar de Patos de Minas apresentou o balanço dos índices de violência registrados durante a Fenamilho e ressaltou o resultado alcançado pela corporação. Os principais indicadores apresentaram variações positivas para a segurança da população. O número de ocorrências registradas no interior do Parque de Exposições caiu.

Para conter a criminalidade durante a Fenamilho, a Polícia Militar reforçou o policiamento e buscou novas ferramentas de combate aos criminosos. Um moderno sistema de monitoramento foi utilizado. Mais de 40 câmeras foram instaladas em pontos estratégicos. Canhões de luzes foram usados para flagrar quem tentava se esconder no meio da multidão e bases de apoio foram montadas no interior do Parque.

Com esse trabalho, a Polícia Militar conseguiu reduzir o número de atritos no interior do Parque, passando de 17 ocorrências em 2012 para apenas 11 registros em 2013. O número de furtos caiu para menos da metade. 33 ocorrências desse tipo foram registradas em 2012, número que caiu para apenas 12 este ano. No total, a Polícia Militar registrou 274 ocorrências no interior do Parque, contra 293 no ano passado.

Um dos poucos índices que tiveram crescimento durante a Fenamilho foi o tráfico de drogas, mas o aumento neste caso foi considerado positivo pela Polícia Militar. Foram sete ocorrências desse tipo, contra três em 2012. Para o Major Azevedo, o maior número de prisões de traficantes é fruto de um policiamento mais eficiente dentro do Parque. Duas prisões foram feitas com o auxílio das câmeras de segurança.

Do lado de fora do Parque de Exposições, o policiamento maior, fez o número de ocorrências crescer. As infrações de trânsito ganharam destaque. Foram registradas 151 infrações, contra 125 registradas em 2012, destaque para os registros de embriaguez ao volante. 11 motoristas foram presos por conduzirem veículos sob efeito de álcool. Em 2012 fora apenas três prisões.

Com relação aos três homicídios registrados no período da Fenamilho, o major Azevedo destacou que as mortes não tiveram relação com a festa. O subcomandante do 15º BPM enfatizou ainda que duas mortes ocorreram dentro de casa, o que torna impossível o trabalho de prevenção.

Autor: Maurício Rocha