Milhares de peixes eram vistos na margem do rio.
A Polícia Militar Ambiental juntamente com técnicos da Copasa foram até o Rio Paranaíba, na região da Ponte do Bigode, verificar uma denúncia de morte de peixes. Diversos cardumes foram vistos boiando no rio. Análises técnicas serão realizadas para verificar as causas das mortes. A quantidade de peixes no local impressiona.

A visita ao Rio Paranaíba aconteceu na tarde desta quarta-feira (25). Técnicos da Copasa coletaram amostras d’água para análises laboratoriais. Um exame será feito em Patos de Minas e outro em Araxá. Segundo Ricardo Luiz Borges, técnico da Copasa, a suspeita é de que, a inversão térmica dos últimos dias tenha feito com que faltasse oxigênio na água.

Pessoas que trabalham próximo ao rio acreditam que pode ter sido alguma contaminação por agrotóxico. No entanto, o técnico acha isso pouco provável. Segundo Ricardo, não foi localizado nenhum empreendimento na região que possa ter causado alguma contaminação dessa natureza. O resultado de uma análise deve sair ainda hoje.

O sargento Maurício disse que a quantidade de peixes mortos é realmente grande. Segundo ele, são várias espécies como: piapara, piau, lambari e principalmente mandis e curimbas. De acordo com o Ten Fernandes, as mortes já aconteceram outras vezes no rio. Ele também acredita que podem ter sido causadas pela mudança de clima, mas não descartou outras hipóteses.

Alguns exemplares dos peixes foram coletados e serão encaminhados para a Secretaria de Meio Ambiente em Belo Horizonte para uma análise completa. Outros serão analisados no Centro Universitário de Patos de Minas. Os peixes que morreram também devem ser retirados do rio para evitar um maior prejuízo. Um forte cheiro já podia ser percebido no local.

A quantidade de peixes mortos deixou todos impressionados. Moradores e trabalhadores que fizeram a denúncia lamentaram o fato. “O Rio Paranaíba já tem poucos peixes”, lamentou.

Autor: Farley Rocha