A advogada Juliana Gomes explicou o motivo do decorador não ter cumprido inteiramente os cantratos.
A advogada do decorador Álvaro Fernandes Costa explicou nesta quinta-feira (18) porque não foi feita a ornamentação do casamento de Danilo e Bárbara. Dra. Juliana Gomes disse que seu cliente estava fazendo a decoração em outra cidade e passou por situações que fizeram com que ele não cumprisse com a totalidade do que foi acordado. Ela disse que o decorador vai reparar os prejuízos de forma justa.

De acordo com a advogada, seu cliente estava contratado para realizar a ornamentação de cinco eventos nesse fim de semana. Ele teria ido para a cidade de Vazante fazer a decoração de um evento maior e contratou duas equipes para cuidarem dos outros eventos em Patos de Minas. Houve, então, um desentendimento entre esses profissionais, gerando assim uma quebra parcial no contrato.

Ela contou também que Álvaro teve problemas de foro íntimo e descontrole financeiro o que contribuiu para o não cumprimento. Segundo ela, nesse casamento foram cumpridos 65% do que foi acordado. Esse montante, Álvaro está disposto a pagar. Ela informou que o decorador ofereceu as cadeiras, ornamentou o hall de entrada e ofertou as mesas que, por outros motivos, não foram de acordo com as negociadas.

Por causa do calor, as flores também foram murchas. Ela informou que realmente faltaram as almofadas para as alianças, o buquê da noiva e o bolo. O decorador prestou depoimento na delegacia e disse que está disposto a pagar o prejuízo que deu causa. Com relação aos danos morais, ela contou que por causa da perda de outros contratos, ele não terá condições de arcar.

A advogada também informou que não foram só esses eventos que tiveram problemas. Outras pessoas também foram lesadas, inclusive outros contratantes entraram em contato com o Patos Hoje dizendo que vão acioná-lo na justiça. Em outra festa, ele teria recebido antecipado R$3.000,00 e cumpriu apenas em parte com o que foi ajustado.

No casamento de Danilo e Bárbara, ele recebeu R$5.000,00. A defensora contou que a própria família está fazendo um levantamento de todos os eventos que não tiveram o serviço prestado da maneira correta para pagar os danos.

Juliana Gomes informou ainda que de forma alguma seu cliente teve a intenção de praticar um estelionato. Ela contou que o que aconteceu mesmo foi uma quebra contratual. Segundo ela, também vai acionar os profissionais que deixaram de realizar o que combinaram com o decorador.

Autor: Farley Rocha