Depois do fracasso com o uso da cloroquina por via oral, tentaram a via inalatória. No Rio Grande do Sul uma “médica” colocou quatro pacientes pra inalar cloroquina no nebulizador, e três morreram poucas horas depois. Uma taxa de 75% de letalidade, mata muito mais que o vírus!  Pois bem, via oral não funcionou, por inalação mata demais, só falta testar a via retal, talvez um supositório de cloroquina... Mas creio que vai faltar voluntários para testes, afinal um “bolsonarista raiz” jamais permitiria que essa parte de seu corpo fosse tocada, não sei como eles se previnem do câncer de Próstata! O prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni, chegou a dizer no ano passado, que a injeção de ozônio no reto poderia curar a Covid, esse prefeito tá por fora, a solução é a cloroquina! 

              Mas agora falando sério, há em Patos de Minas um médico promovendo a tal nebulização da cloroquina! Recebi o vídeo do “doutor milagroso” no whatsapp, onde numa entrevista mal ensaiada, ele coloca uma mulher a dizer que se curou inalando cloroquina. A tal inalação do remédio milagroso não possui nenhuma evidência científica de que pode curar um paciente de Covid. Mas pelo contrário, têm surgido fatos mostrando que essa gambiarra terapêutica pode matar mais que a doença. A “médica” gaúcha citada acima, aplicou essa nebulização de cloroquina em quatro pacientes, APENAS UM SOBREVIVEU, os outros três morreram em poucas horas. Agora a doutora gaúcha pode ter sua licença médica cassada, pois agiu contra os princípios da ciência e infringiu 17 artigos do Código de ética médica, e MATOU TRÊS PESSOAS. O que essa médica gaúcha e o doutor de Patos de Minas estão fazendo é grave, estão usando COBAIAS HUMANAS em experimentos ilegais!

              O fato é que este médico patense está colocando vidas em risco, e sua conduta é antiética e anti-hipocrática. A parte cruel da história é que esses “médicos” agem aproveitando-se do desespero dos doentes, pois para aquele que está se afogando jacaré é tronco! Uma pessoa desesperada e com medo de morrer aceita qualquer “cura” que lhe ofereçam. É realmente uma maldade. A prática de testar substâncias em humanos sem obedecer aos critérios éticos e científicos me lembra da medicina de campo de concentração. E me assusta que as autoridades ainda não tenham tomado providências contra tais “doutores”.

             Por fim oriento o prezado leitor a não dar ouvidos aos que prometem cura milagrosa. O que temos no momento é o distanciamento social, enquanto não formos vacinados.