BRASÍLIA - Sucessivos atos do governador do Distrito Federal refletem o agravamento da pandemia na capital e entorno, a exemplo do que ocorre em todo o país. Foram 8 decretos em 11 dias. Ontem (9/3) passou de CINCO MIL o número de mortos. O lockdown que já vigorava foi prorrogado, bem como decretada CALAMIDADE PÚBLICA enquanto durar a pandemia, ou seja: por tempo indeterminado.
Esta nova onda de contaminação atinge também crianças e jovens, faixas etárias anteriormente poupadas pelo coronavírus, em números relativos.
Nos hospitais da rede pública a semana aqui já começou com 100% dos leitos de UTI ocupados, forçando o governador a endurecer as medidas de circulação de pessoas e determinando TOQUE DE RECOLHER a partir das 22h, horário limite para abertura dos estabelecimentos cujo segmento pode funcionar, embora com restrições.
Lojistas e funcionários comissionados, vendedores ambulantes e donos de bares e restaurantes protestam e infringem abertamente a determinação governamental. Ao fazer o registro da imagem acima este comentarista foi ameaçado por comerciantes na popular Feira dos Goianos, em Taguatinga. A imagem foi capturada com o veículo em movimento, como medida de segurança contra eventuais agressões. O descumprimento foi visto ao longo de toda a Avenida Hélio Prates, a principal de Ceilândia, maior das cidades-satélites.
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