A Polícia Civil continua investigando o sequestro que envolveu centenas de pedras semipreciosas em Patos de Minas. Além de apurar os pormenores do crime, as investigações vão descobrir de onde vieram as pedras, definidas como topázio imperial.

As pedras foram encontradas pelos policiais nos pertencentes de José dos Reis da Cunha em um hotel nas proximidades da Rodoviária nessa segunda-feira (1º). Três envelopes guardavam o material. Um geólogo avaliou as pedras em cerca de R$250.000,00.

No entanto, José dos Reis disse que elas podem chegar a mais de R$3 milhões. Segundo a vítima, a intenção dos autores do sequestro: Renato Rosa Silva, Ronaldo Teixeira de Souza e Agnelo Souza Teixeira, era roubar as pedras.

No entanto, a conclusão pode ser diferente. Ainda não foi descoberta a origem das pedras e nem se elas foram extraídas regularmente. As investigações também vão descobrir se a dívida relatada pelos autores é verdadeira.

Para deixar a situação ainda mais suspeita, foi verificado que José dos Reis tem passagem policial, inclusive por estelionato. Os três acusados foram encaminhados para o Presídio Sebastião Satiro onde devem aguardar nova decisão judicial.

A participação do irmão da vítima não foi comprovada e ele foi liberado. As pedras estão sob custódia da Polícia Civil e devem continuar até a comprovação da propriedade. De acordo com a delegada Fabiana Barreto Nascimento, responsável pelo inquérito, as pedras estão sendo periciadas.

Segundo ela, se não for comprovada a propriedade, não será feita a restituição. Outra situação que está sendo apurada é o valor das pedras que até o momento não foi possível se dizer com certeza quanto valem.

Autor: Farley Rocha