Depois de condenar Lúcio Flávio Silva Borges e Railan Bebiano dos Santos pelos crimes de roubo, homicídio e ocultação de cadáver, o Tribunal do Júri da Comarca de Patos de Minas voltou a se reunir nessa sexta-feira (01) para julgar o terceiro acusado de participação no crime. Lucas Fernandes da Silva foi acusado de segurar a vítima morta a golpes de faca e a dirigir o carro roubado pelos criminosos.
O crime aconteceu no dia 25 de maio de 2020. Lúcio Flávio, Railan e Lucas Fernandes entraram em contato com Lucas de Cássio Batista do Nascimento pelo WhatsApp para que ele os levasse da rua vereador João Pacheco até as Chácaras Pôr do Sol. No meio do caminho, Lúcio Flávio desferiu um golpe de canivete no pescoço de Lucas.
Mesmo ferido, o motorista de aplicativo tentou fugir dos agressores, mas foi contido e recebeu mais 10 golpes de faca. O corpo foi colocado no porta-malas do carro e levado para uma área rural. Lucas Fernandes assumiu a direção do carro e, juntamente com Railan, fugiu para a cidade de Lagamar.
Eles permaneceram em Lagamar até o dia 27, quando decidiram retornar a Patos de Minas. A esta altura, a família já tinha procurado a Polícia e o Patos Hoje em busca de notícias de Lucas de Cássio. A Polícia Militar então recebeu denúncia de que o carro do motorista de aplicativo estava estacionado na rua Bernadino Rocha.
Os policiais foram até o local e prenderam Lucas Fernandes que estava dentro do carro. Railan e Lúcio Flávio também foram presos no dia. Segundo o Ministério Público, eles pretendiam vender o carro da vítima em Uberlândia. Os três também roubaram celular, correntes douradas e porções de droga da vítima.
Assim como Railan e Lúcio Flávio, Lucas Fernandes também foi condenado por homicídio, ocultação de cadáver e roubo a uma pena de 15 anos de prisão.
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