Em alguns pontos os asfalto foi arrancado e dificulta a entrada de veículos nas residências.
As chuvas todos os anos trazem problemas para o pavimento das vias de Patos de Minas e os famosos tapa buracos nesta época já fazem parte do cronograma de trabalho da prefeitura. No entanto, com o temporal que caiu na cidade o problema se tornou ainda mais grave e o trabalho ficou mais difícil. Em muitos pontos, crateras e valas acabaram se formando.

Na Rua José Furtado Araújo, Bairro Novo Horizonte, a força da água desceu levando placas de asfalto. Grandes áreas ficaram sem pavimentação. Na Rua Três Marias, Bairro Aurélio Caixeta, uma cratera se formou próximo ao passeio e há perigo de acidente no local. Na Rua Diacuí, Bairro Caiçaras, o problema é ainda maior.

A enxurrada levou grande parte do asfalto e uma valeta se formou na rua. O buraco está dificultando o morador de entrar com o carro na garagem. A situação da Rua Padre Antônio Dias próximo à Av. Francisco de Paula Ferreira, no bairro Céu Azul/Gramado está deixando os moradores indignados.

O asfalto cedeu e os buracos na pista estão enormes e profundos. O risco de acidente é iminente. A moradora contou que os pedestres não têm por onde passar e os carros e motos fazem zig zag na pista para fugir dos buracos. Ela disse que o problema já existe há mais de um mês e quer uma providência da prefeitura.

A chuva também trouxe muita lama e barro. Em várias ruas, a terra ainda faz parte do cenário. Na Rua Ivan Borges Porto, o jeito foi usar um caminhão pipa para lavar um pouco da sujeira que ficou no local. Vários funcionários de uma empreiteira trabalham na pista que está recebendo uma nova tubulação para escoamento da água.

E não foi só nesses pontos que foi registrado algum problema dessa natureza. Próximo ao Pátio Central Shopping, na Rua Artur Magalhães, na Rua Espírito Santo e em vários outros pontos foram verificados buracos na pavimentação. O secretário de obras, Jair Valadão, informou que já está com as equipes de limpeza e de tapa buracos nas ruas para fazer os reparos necessários.

Ele contou que realmente os estragos foram grandes e que o trabalho agora vai depender da condição climática. Ele informou que se continuar chovendo pode ser que o problema se agrave e ele não consiga reparar os danos. “Se o tempo ajudar, a gente acredita que consegue tampar os buracos em pouco tempo”, informou.

Autor: Farley Rocha