O crime aconteceu no dia 11 de Janeiro do ano passado no bairro Babilônia em Lagoa Formosa. De acordo com as informações contidas no processo, João Batista começou a agir por volta de 17 horas. Ele pediu a uma garota de 14 anos que buscasse uma arma que estava escondida no meio do mato. Primeiro, o safrista teria atirado contra Willian Fernandes da Silva, de 20 anos, que conseguiu fugir.
Mais tarde, já escuro, João Batista encontrou novamente com Willian que estava acompanhado de outros dois amigos. Sem pensar duas vezes, o safrista sacou o revólver e abriu fogo. Douglas Batista de Jesus, de 20 anos, foi atingido no peito e no braço e morreu no local. Willian Fernandes da Silva, também de 20 anos, foi atingido na face e Leandro Fernandes da Silva, de 19 anos, que estava junto com o grupo, conseguiu fugir pulando muros.
No depoimento, João Batista disse que estava sendo roubado e que o irmão de apenas 17 anos estava sendo viciado em crack por Willian. Com relação a morte de Douglas, ele disse que atirou por engano. O alvo era um rapaz conhecido como Rodrigo que, neste dia, não estava acompanhando o grupo. Com relação à primeira tentativa de homicídio, o safrista informou que atirou para o alto, sem intenção de matar.
O Ministério Público pediu a condenação de João Batista por homicídio e duas tentativas de homicídio. Ao final das alegações de acusação e defesa, os jurados decidiram pela condenação do réu. O safrista de 21 anos, que aguardava julgamento recolhido no Presídio Sebastião Satiro, vai continuar preso. Ele foi condenado a 20 anos e seis meses em regime fechado.
Autor: Maurício Rocha
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