Mais de 90 recenseadores fazem o trabalho de contagem da população e coleta de dados sócio-econômicos em Patos de Minas. Eles estão divididos por regiões da cidade e devem concluir o trabalho em três meses. Mas alguns profissionais estão tendo dificuldades para ter acesso às residências. O centro da cidade é a área de maior reclamação.

Cláudia Regina Caixeta é uma das recenseadoras da região central. Ela trabalha em horários alternados e até durante a noite e, mesmo assim, encontra dificuldades para fazer a coleta dos dados. Cláudia reclama que já foi seis vezes em uma única residência na avenida Getúlio Vargas e não conseguiu falar com os moradores.

A dificuldade se repete também nos prédios. Cláudia diz que alguns moradores ainda têm receio de receber os recenseadores. Ela pede a colaboração das pessoas para concluir o trabalho que será importante para o município e para o país. O Censo é realizado no Brasil a cada 10 anos e é uma ferramenta importante para o país planejar suas políticas públicas.

A diretora do IBGE de Patos de Minas, Marlice de Matos, explica que o recenseador está sempre identificado com colete, boné, crachá e computador de mão. Em caso de dúvida, o morador pode pedir a identidade da pessoa. De acordo com ela o trabalho é simples e rápido. “Na maioria dos casos não leva nem cinco minutos”, conclui.