Valdir Almeida usou a Tribuna da Câmara para informar o que teria acontecido.

A empresa contratada pela Prefeitura de Patos de Minas para prestar serviços de informática e tecnologia da informação enviou um representante à Câmara Municipal na reunião dessa terça-feira (26) para dar explicações sobre as falhas registradas no sistema. A Administração Municipal teve dificuldades para realizar serviços básicos porque os programas instalados pela empresa praticamente não funcionaram.

De acordo com o secretário municipal de finanças e orçamento, Paulo Mota, a Prefeitura não conseguiu realizar licitações e compras e fazer empenhos e liquidação de pagamentos por falhas no sistema informatizado. Por causa disso, segundo ele, chegou a faltar merenda em escolas municipais de Patos de Minas, além de outros produtos que não puderam ser adquiridos.

A empresa Governa, que venceu a licitação e que presta o serviço há cerca de 15 anos na Prefeitura de Patos de Minas, foi multada em R$ 30 mil  e está recorrendo. Uma nova multa no valor de R$ 200 mil já foi emitida para tentar fazer com que a prestadora dos serviços cumpra com o contrato firmado com o município.

Diante do problema os vereadores convocaram um representante da empresa para prestar esclarecimentos. Valdir Almeida usou a Tribuna da Câmara para informar que os transtornos foram provocados por uma mudança no sistema exigida pelo Governo Federal. Ele explicou que as adequações já estão sendo finalizadas.

O vereador Braz Paulo lembrou que a empresa está sendo paga pelo município para prestar um serviço e não está cumprindo com sua obrigação. O vereador Francisco Frechiani disse que parte dos problemas foi provocada pela mudança de servidores e pela contratação de alguns que não sabem operar o sistema. Valdir garantiu que os técnicos da empresa vão permanecer na cidade até que todos os problemas sejam solucionados.

A reunião extraordinária também seria para votar a doação de recursos financeiros aos três clubes de futebol de Patos de Minas: Esporte Clube Mamoré, União Recreativa dos Trabalhadores - URT e Nacional Esporte Clube. No entanto, o projeto de autoria do Executivo não chegou a ser apresentado. A proposta é de que cada clube receberá R$150 mil dos cofres públicos.

Autor: Maurício Rocha