Um preservativo encontrado a poucos metros do local usado pelos criminosos para estuprar uma jovem de 25 anos no último domingo (29), às margens da avenida Marabá, poderá ajudar a Polícia Civil a identificar os estupradores. Os familiares da jovem estão revoltados e querem que os autores sejam punidos pela Justiça. Ela não perdeu o bebê, mas continua traumatizada com a violência que sofreu.
A jovem trafegava em sua motocicleta pelo bairro Alto Colina quando foi abordada por dois homens. Um deles, armado de revólver, ocupou a garupa e obrigou que ela fosse para o terreno baldio próximo a avenida Marabá. Em meio ao mato e à escuridão, a jovem foi amordaçada com fitas adesivas e estuprada.
O crime chocou a população. A jovem, grávida de cinco meses, foi encontrada caída ao lado da motocicleta, seminua e ainda presa com fitas adesivas. Ela foi socorrida pelo SAMU e levada para o Hospital Regional em estado de choque. Os cuidados nas primeiras horas preservaram o bebê, que segundo o advogado da família, Alexandre Gonçalves, não corre mais risco.
O caso é investigado pela Delegacia de Mulheres. A movimentação de pessoas no local do crime, no dia do estupro, prejudicou o trabalho da perícia, mas um descuido dos criminosos pode ajudar a identificar os autores da violência. Eles deixaram próximo ao local um preservativo usado que foi recolhido para ser analisado.
De acordo com o advogado Alexandre Gonçalves, os familiares da jovem esperam agora que os responsáveis pela barbárie sejam identificados e presos para que este tipo de crime não volte a acontecer.
Autor: Maurício Rocha
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