As águas escuras e mal cheirosas da principal lagoa do parque reforçam a suspeita de crime ambiental.
Membros do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente – CODEMA e da Secretaria Municipal de Infraestrutura passaram a manhã no Parque Municipal do Mocambo investigando denúncias de despejo de esgoto clandestino no local. As águas escuras e mal cheirosas da principal lagoa do parque reforçam a suspeita de crime ambiental.

Depois de percorrerem toda a parte alta do Parque Municipal do Mocambo, o secretário municipal de infraestrutura, Nelson Nogueira e o presidente do CODEMA, Ivanildo Alves Zica tiveram a certeza do despejo de esgoto na represa. O lançamento acontece de forma clandestina através da rede pluvial. “Essa poluição reduz o oxigênio da água e proporciona o crescimento de algas”, esclareceu o presidente do CODEMA.

Outra preocupação é com a rede pluvial que foi danificada com as chuvas de janeiro e não foi reformada. A enxurrada está formando erosões no parque e provocando assoreamento da represa. Segundo Ivanildo, o problema é grave, já que a lagoa funciona como uma caixa de contenção para as águas das chuvas, evitando inclusive inundações na cidade.

O secretário municipal de infraestrutura, Nelson Nogueira disse que já entrou em contato com a Copasa para que a Companhia investigue a origem do esgoto clandestino que está poluindo a represa. Segundo ele, antes mesmo da oficialização do pedido, a direção da Copasa já se mostrou disposta a resolver o problema.

O Parque Municipal do Mocambo também ganhou um novo diretor. Edinir Marques passa a tomar conta do local. Ele disse que a primeira meta é reduzir o número de entradas no Parque do Mocambo para melhorar o controle de acesso das pessoas e amenizar a criminalidade.

Autor: Maurício Rocha