Os servidores do SAMU recebem em torno de 30% a mais do salário base referente a periculosidade para compensar os riscos que a categoria corre no dia-a-dia. Além do contato diário com balas de oxigênio, médicos, enfermeiros, condutores e socorristas convivem com situações extremas, inclusive de ameaças e agressões.
O adicional de periculosidade sempre foi pago aos servidores do SAMU, mas a atual Administração Municipal tem entendido que a categoria não tem direito ao benefício. Teve servidor que já teve o pedido de periculosidade negado. Segundo os servidores, uma reunião a ser realizada na noite de hoje deverá anunciar o corte do benefício para toda a categoria.
Além da perda do benefício, os servidores do SAMU também reclamam das constantes ameaças e intimidações que vem sofrendo por buscar seus direitos. Eles alegam, no entanto, que não estão dispostos a perder o incremento salarial proporcionado pela periculosidade. Os servidores informaram que estão dispostos, inclusive, a interromper as atividades, mantendo apenas a escala mínima que determina a lei.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Paulo Augusto Correa, disse que vai tentar agendar uma reunião com o prefeito Pedro Lucas para tentar encontrar uma solução para o problema. Uma lista de reivindicações deverá ser encaminhada ao chefe do executivo. Se não conseguirem agendar o encontro, os servidores vão permanecer na porta da Prefeitura até que sejam recebidos.
A redação do Patos Hoje entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura e aguarda um posicionamento da Administração Municipal.
Autor: Maurício Rocha