Cristiano Rosa Caixeta, de 27 anos, foi encontrado boiando nas águas do Rio Paranaíba. ( Foto: Aislan Henrique )

Patos de Minas pode chegar ao final deste ano com uma estatística trágica. 2011 pode ser o ano com maior número de homicídios da história. O número de assassinatos, no entanto, pode ser menor do que o divulgado pelos meios de comunicação. A morte de Cristiano Rosa Caixeta, conhecido como Beiço, ainda está sendo investigada e existe a possibilidade que ele não tenha sido assassinado.

Cristiano Rosa Caixeta, de 27 anos, foi encontrado boiando nas águas do Rio Paranaíba, nos fundos do bairro São José Operário, no dia 18 de novembro. Com passagens pela polícia e suspeita de homicídio, Beiço tinha diversos inimigos. Além disso, o corpo levado para o Instituto Médico Legal apresentava pouca água no pulmão e no estômago para uma pessoa que morreu afogada.

O trabalho de investigação da morte continua, mas para o delegado Flávio Henrique Luciano não é possível afirmar que Beiço foi assassinado. Desta forma, o número de homicídios em Patos de Minas caria de 24 para 23 mortes. Esse dado, no entanto, não inclui a morte de Ernane Ferreira Santos, assassinado durante um assalto a padaria no bairro Cônego Getúlio.

Se levar em conta o latrocínio, mesmo descartando a morte de Cristiano, o número de mortes em Patos de Minas em 2011 alcança o número registrado em 2009, o ano mais violento da história no município, com 24 assassinatos.

Autor: Maurício Rocha