O adolescente e o jovem foram conduzidos para a delegacia. A criança foi levada para a casa de familiares.

A Polícia Militar apreendeu na tarde dessa terça-feira (07) quase meio quilo de maconha em uma casa no Bairro Alvorada. Um jovem de 19 anos, um adolescente de 16 anos foram levados para a delegacia. Uma criança de apenas 11 anos que também estava no local foi encaminhada pelo Conselho Tutelar para a casa de familiares. O fato curioso é que uma cadela era usada para guardar o tráfico.

De acordo com o Sargento Marcos, o Cabo Márcio e o Soldado Andrade, do Grupo Tático da 86ª Cia PM, após receberem denúncias de que estava acontecendo tráfico de drogas em uma casa na rua Aparício Ferreira Filho, passaram a monitorar o local. Ao perceberem uma movimentação estranha, resolveram fazer a abordagem. Com a permissão dos moradores, entraram no local e localizaram a droga.

Primeiro, eles apreenderam uma porção de maconha. Em seguida, um grande tablete da droga foi encontrado em uma calha no telhado da residência. Renato David de Oliveira Machado de Souza, 19 anos, o “Bundinha”, e um garoto de 16 anos foram levados para a delegacia. Segundo o Cabo Márcio, eles já possuem diversas passagens policiais por porte ilegal de arma de fogo, por tentativa de homicídio e inclusive por tráfico.

Uma criança de 11 anos foi levada para a casa de familiares pelas Conselheiras Tutelares. Foram apreendidos, ao todo, 422 gramas da droga que era muito bem vigiada. Uma cadelinha presa do lado de dentro da casa, mas com um acesso especial para a rua, entrava e saía e não parava de latir. Para os militares, o animal era o responsável por anunciar a presença de policiais ou outras pessoas que quisessem atrapalhar o comércio da droga. O fato chamou a atenção.

O Comandante da 86ª Cia PM, Capitão R. Santos, também deu apoio ao trabalho dos policiais. Ele destacou a importância das denúncias e pediu para continuarem contribuindo com o trabalho policial. E o trabalho é de paciência. “Muitas vezes nós fazemos a abordagem e não encontramos produto ilícito, mas precisamos continuar trabalhando e contamos com as informações da população”, concluiu.

Autor: Farley Rocha