Todo o material foi levado para a delegacia.

O trabalho de fiscalização da Polícia Militar de Meio Ambiente na região está contribuindo para combater a caça e a pesca ilegais. Nessa quarta-feira (07), três pessoas foram presas acusadas de cometerem crimes ambientais. Tarrafas, redes, uma espingarda, peixes, carnes e couros de animais silvestres abatidos foram apreendidos.

O trabalho da Polícia Militar de Meio Ambiente começou na região de Tiros. Os militares suspeitaram do caseiro da Fazenda Tatu, mesmo ele tendo negado a existência de caça e pesca predatória na região. Ali, no quintal estava o couro de um porco do mato, conhecido como Caititu, animal da fauna silvestre.

Diante disso, os militares de meio ambiente intensificaram a fiscalização e encontraram mais uma espingarda polveira, três tarrafas e mais de 10 quilos de carne de dois Catitus que tinham acabado de ser abatido. Todo o material foi apreendido. O caseiro Raimundo da Conceição, de 38 anos, foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da Polícia Civil.

Pesca predatória na Piracema

Em outra operação da Polícia Militar de Meio Ambiente, dois pescadores foram presos. Eles foram localizados em uma balsa que estava no Rio Abaete. Segundo o sargento Pinheiro, a balsa estava com a documentação legal, mas dentro dela havia 2kg de peixes com tamanhos inferiores ao permitido, duas redes e duas tarrafas.

Amauri Divino da Silva, de 50 anos e Raimundo Santos, de 49 anos, foram presos em flagrante. No período da Piracema, a pesca está proibida no Rio Abaeté. Além disso, o uso de redes e tarrafas é proibido.

O tenente Paiva lembrou que além do Rio Abaeté, a pesca está proibida também no Rio da Prata e no Rio Paranaíba no trecho que vai da nascente até o município de Lagamar. Ele lembrou que as ocorrências são encaminhadas ao Ministério do Trabalho e que o pescador profissional que for pego por este tipo de crime poderá perder o benefício que é oferecido pelo Governo no período da Piracema.

Autor: Maurício Rocha