Márcio Oliveira e Jovércio Correa conseguiram bons exemplares.

Os pescadores que foram para a Lagoa Grande imaginando um dia de fartura voltaram para casa frustrados. Os peixes simplesmente desapareceram e mesmo aqueles que levaram barcos, redes e tarrafas tiveram dificuldades para garantir o pescado. A despesca foi aprovada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental para reduzir a superpopulação de peixes no local.

Teve gente que chegou bem cedo. Alguns vieram preparados com seus equipamentos de pesca e suprimentos de comida e bebida para um dia inteiro de pescaria. Mas os peixes simplesmente desapareceram. Para quem estava no barranco, a pescaria foi decepcionante. A não ser os garotos que se divertiram com as piabas na ponte da ilha, quase ninguém conseguiu pegar.

Com a intenção de retirar os peixes exóticos da Lagoa Grande, os organizadores da despesca cadastraram pescadores profissionais e permitiram o uso de todo tipo de equipamento.  Barcos circulavam de um lado para outro com seus ocupantes lançando tarrafas de todos os tipos. Enormes redes foram armadas para capturar os peixes.

A Prefeitura também contribuiu. As comportas foram abertas e nível da água baixou quase um metro. A medida serviu para revelar um enorme assoreamento em uma das pontas do Lago, mas não foi suficiente para facilitar a ação dos pescadores. Só os mais experientes e bem preparados é que conseguiram levar vantagem sobre os peixes. Pescadores profissionais, Márcio Oliveira e Jovércio Correa conseguiram bons exemplares.

A despesca na Lagoa Grande é uma iniciativa para reduzir a superpopulação de peixes no local, promovendo a retirada de espécies nativas para a introdução de espécies típicas desta região.

Autor: Maurício Rocha