O assaltante é Mikeas Soares Borges, de 19 anos. Em prantos dentro da viatura, ele percebeu o tamanho do erro que cometeu. O jovem disse que queria impressionar a namorada no reveillon e que decidiu cometer um assalto para conseguir dinheiro. Uma ação rápida e certeira da Polícia Militar salvou a vida de um taxista na noite dessa quinta-feira (30) em Patos de Minas. Ele estava sob a mira do revólver de um assaltante e já havia recebido 5 mls de uma espécie de tranquilizante para cavalos, quando a viatura se aproximou. Eder Fernando Luis ficou completamente grogue e foi levado para o Hospital Regional por uma unidade do SAMU.
Passava pouco das 21h quando o telefone do taxista tocou. O chamado era para apanhar um passageiro no bairro Planalto. Eder não suspeitou de nada, mas algumas esquinas depois veio a surpresa. O passageiro sacou de uma arma e exigiu que ele entregasse o dinheiro e o telefone celular. O taxista entregou os R$ 50,00 que tinha no bolso. Antes de ir embora, o jovem aplicou 5 mls de tranquilizante de cavalo em Eder.
Mas o assaltante não teve tempo sequer de sair do táxi. Uma viatura da Rotam passava pelo cruzamento praticamente deserto da rua Lenaide Borges com a Laumar Santos no bairro Planalto e percebeu que algo estava errado. O assaltante ainda estava com o revólver apontado para a cabeça do taxista. Com o carro cercado, ele decidiu se entregar.
O assaltante é Mikeas Soares Borges, de 19 anos. Em prantos dentro da viatura, ele percebeu o tamanho do erro que cometeu. O jovem disse que queria impressionar a namorada no reveillon e que decidiu cometer um assalto para conseguir dinheiro. “Ela é rica, ela playboizinha e eu não tenho nada”, tentava se justificar.

Além de prender Mikeas, a Polícia Militar apreendeu a arma, o tranquilizante de cavalos usado por ele e recuperou o dinheiro e o telefone celular do taxista. Todo o material foi conduzido para a Delegacia da Polícia Civil. Eder, sob efeito do forte medicamento, já não conseguia mais abrir os olhos quando a unidade do SAMU chegou ao local.

De acordo com o médico veterinário Antônio Limírio, o medicamento Acepran aplicado no taxista é apenas um tranquilizante e não deverá deixar sequelas no taxista. Ele foi levado para o Hospital Regional e não corre risco.