A Polícia Civil de Patos de Minas desencadeou, nesta quinta-feira (13), a Operação Fenamilho 2010. Cerca de 50 policiais e oito delegados das diferentes delegacias que compõem o 10º Departamento da Polícia Civil participaram do trabalho que começou de madrugada e terminou com a prisão de cinco pessoas, entre elas uma mulher, acusados de movimentar o tráfico de drogas na cidade.
Divididos em 13 equipes, os agentes da Polícia Civil saíram com o dia ainda escuro para cumprir 26 mandados de busca e apreensão. Os acusados foram surpreendidos em casa, alguns ainda estavam na cama e não tiveram tempo de se desfazer da droga. Diversas buchas de maconha, algumas já preparadas para a venda, pedras de crack, cocaína e até uma porção de ácido bórico foram apreendidos.
A droga estava escondida em diferentes locais. O cão farejador Jack ajudou a encontrar maconha e crack nos locais mais escondidos. Dois tabletes de maconha estavam escondidos no jardim de uma casa. Os policiais desconfiaram de um local que estava coberto de areia e que tinha uma colher do lado. Eles estavam certos. Enterrados ali, estavam dois tabletes de maconha.
A Operação Fenamilho 2010 terminou com a prisão de Letícia Felipe de Andrade, de 25 anos. De acordo com o delegado Márcio Siqueira, ela é irmã de um traficante conhecido como Léo Verde, que cumpre pena por tráfico de drogas, e continuava a comercialização de maconha e crack em casa.
Também foram presos na Operação Fenamilho Luis Fernando Silva, de 22 anos, conhecido como Luizinho, Lucas Gomes Silva, de 20 anos e Elton Leonardo Silva, de 21 anos. Por último, os policiais prenderam Baltazar Pereira da Silva, de 20 anos, conhecido como Pitico. Ele estava com cerca de 200 gramas de maconha.
A prisão dos cinco acusados é fruto de um trabalho de investigação da Polícia Civil e de denúncias da comunidade. De acordo com o delegado Luis Mauro Sampaio, o disque denúncia 181 foi de fundamental importância para que os agentes chegassem até os acusados.
A Operação Fenamilho teve como alvo o tráfico de drogas. Com este trabalho, a Polícia Civil espera reduzir o comércio de entorpecentes e, em consequência, a violência durante a mais importante festa da região.
