Os policiais militares faziam patrulhamento pela rua Mucuri quando pararam para fazer uma pergunta ao adolescente. A resposta foi ríspida, “eu não tenho papo para dar para vocês não”. Estranhando a atitude do garoto, um dos policiais percebeu que a aparência dele era semelhante às características informadas por vítimas de assaltos.
A viatura deu a volta no quarteirão e abordou o menor. Para a surpresa de todos, o adolescente estava com uma garrucha de dois canos na cintura, também semelhante a arma informada pelas vítimas dos assaltos. Assim que o garoto foi levado para a viatura, uma pessoa chegou dizendo que havia um homem baleado um pouco mais embaixo.
O disparo também foi efetuado pelo adolescente. Ele disparou contra Pedro Otacílio de Castro, de 63 anos, e estava voltando para casa quando foi abordado pelos policiais. O homem foi atingido no ombro. O projétil atravessou o corpo da vítima que foi socorrida e encaminhada para o Hospital Regional.
Na delegacia, para os militares, o adolescente acabou confessando, não só a tentativa de homicídio, como também os assaltos. Só na quinta-feira da semana passada, ele confessou ter cometido três assaltos seguidos a postos de combustíveis.
No entanto, de acordo com o advogado da família, Tiago Alves, a versão que foi manifestada pelo menor de idade perante a autoridade policial é de que ele não praticou nenhum ato infracional a que lhe fora imputado. Na verdade, ele negou a participação nos fatos.
Autor: Maurício Rocha
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