Autoridades e pessoas insatisfeitas com o problema participaram da reunião.

O mau cheiro que tem tomado conta de Patos de Minas nos últimos meses foi o tema da reunião do Conselho de Segurança Pública II na noite dessa segunda-feira (11). Mesmo sem o apoio das autoridades, o CONSEP já havia iniciado uma série de ações para acabar com odor de fezes e urina de bois e suínos. Com o agravamento da situação, outros órgãos decidiram entrar na luta para resolver o problema.

A reunião foi realizada na Escola Municipal Maria Inez Rubinger, no bairro Ipanema, e teve a participação da prefeita Beia Savassi, do vice-prefeito José Eustáquio Rodrigues Alves, do Diretor de Meio Ambiente Cesar Caixeta, do comandante da 10ª RPM Coronel Marco Aurélio e do Delegado Regional Elber Barra Cordeiro, além de moradores dos bairros afetados e lideranças comunitárias. Todos concordam que o mau cheiro está se tornando insuportável.

Depois de ouvir as reclamações dos moradores, as autoridades presentes à reunião explicaram a situação do confinamento de bois e da granja de suínos, que são apontados como os causadores do problema. O tenente Aurélio, da Polícia Militar de Meio Ambiente, disse que registrou um Boletim de Ocorrência no local, que foi encaminhado ao Ministério Público. Ele informou que para fazer uma autuação no confinamento será preciso a apresentação de um laudo técnico.

O problema é conseguir um técnico para atestar a intensidade da poluição do ar provocada pelo confinamento e pela granja de suínos. A expectativa é de que o Ministério Público requisite a presença de profissionais da Fundação Estadual de Meio Ambiente, FEAM, para vir a Patos de Minas fazer a medição e constatação para emitir o laudo técnico da poluição que quase toda a cidade sente diariamente.

A prefeita Beia Savassi elogiou a iniciativa dos moradores de se mobilizar para tentar resolver o problema. O presidente do CONSEP II, Fernando Diniz, informou que o abaixo-assinado com os moradores das regiões afetadas pelo mau cheiro continua sendo feita. A reclamação conjunta foi encaminhada para o Ministério Público para fazer com que o órgão busque uma solução para o problema.

Autor: Maurício Rocha